POSTAGEM-RELÂMPAGO 7
- Fernando Rogério Jardim
- 6 de out. de 2015
- 2 min de leitura

1- Uma forma indireta de se conhecer seus clientes é conhecendo os clientes da concorrência (caso você saiba quem é). Freqüente você-mesmo os estabelecimentos deles, use seus serviços ou produtos e anote tudo!
2- Saiba tudo o que a clientela do concorrente diz de bom ou de ruim a-respeito dos produtos e serviços que consome. ¿Há insatisfeitos? ¿Há defensores? Bisbilhote os sites de reclamação e leia o que eles dizem!
3- As redes sociais podem lhe dar um tremendo banco-de-dados sobre seus clientes. Bisbilhote perfis, observe as curtidas, entre furtivamente em grupos-de-debate, veja que informações são compartilhadas.
4- Conheça também seus não-clientes, quer dizer, pergunte o que seu produto ou serviço deveria eliminar ou acrescentar em características e funcionalidades para que outras pessoas também o consumissem.
5- Seja tarado, vìciado, obcecado, fissurado, paranóico com seus clientes, pois eles decidirão se continuarão ou não com você em questão de segundos. E você não poderá forçá-los a nada: você não é o Estado.
6- Troque favores por informações sobre clientes. Se você já tem um negócio, aplique enquetes para conhecer o perfil deles. Ofereça descontos, promoções e brindes àqueles que responderem suas pesquisas.
7- Converse com pessoas fora do seu grupo, investigue-as, relacione-se! Você precisará ser mezzo antropólogo, mezzo jornalista investigativo: uma mistura de Roberto Cabrini com Orlando Villas-Bôas.
8- Faça um levantamento das associações, organizações, sìndicatos, conselhos, etc. que tenham relação direta ou lateral com seu ramo de negócio. Participe de eventos, congressos, seminários e feiras da sua área.
9- Pesquise tudo sobre o ponto onde você pretende oferecer seu produto ou serviço: nível de renda, média de idade, escolaridade, estilo de vida, os carros, as casas, a infraestrutura de comércio e diversão que há ali.
10- Em SP, a Fundação SEADE disponibiliza gratuitamente, em seu site, informações sobre o perfil dos municípios paulistas. (Veja nos Links Úteis). Mas isto ainda é muito básico. Você precisará de informações refinadas.
11- Os gurus dizem que é possível conhecer o tamanho do mercado em que você atuará consultando Sindicatos Patronais e Associações Comerciais. Eu, pessoalmente, acho esses dados pouco confiáveis.
12- Seus clientes seguem rotinas e padrões de conduta microssociais; mas eles também são influenciados por tendências macrossociais que modificam esses padrões e rotinas. Detecte ambos e relacione-os.
13- Um empreendedor é um garimpeiro de tendências. Fique sempre de-olho nelas! Duas ferramentas bem básicas são o Google Trends e os Trending Topics do Twitter (Veja nos Links Úteis). Outra ferramenta é a sua intuição!
14- A pesquisa de tendências é importante para que você sonde qual é o melhor timing (momento, comemoração, efeméride) para lançar um novo produto ou serviço. Um bom timing pode catapultar seu negócio.
15- Mas não é só isso: você precisará diferenciar uma tendência de onda longa e volume robusto que poderá sustentar seu negócio por vários meses, dum simples modismo passageiro que não deve ocupá-lo tanto.
16- Parece bobo o que eu vou dizer, mas tenha empatia: coloque-se no lugar do seu cliente e sempre se pergunte como você gostaria de ser tratado. É incrível a quantidade de empresas que ignoram esse preceito básico.
17- Por fim, jamais deixe de pivotar seu produto ou serviço, quer dizer, pense por quais modificações de funcionalidade ele poderia passar com vistas a conquistar outro público que fosse maior, mais fácil ou mais rico.
Até-mais-ver!
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