CARTAS PARA JOVENS EMPREENDEDORES 80
- Fernando Rogério Jardim
- 9 de jul. de 2017
- 1 min de leitura
São Paulo, 9 de Julho de 2017.
Caro Abel,
Serei breve nessa mensagem, porque a resposta para a sua pergunta é simples. Se beber, não empreenda! E se você se sentir tentado em transformar seu passatempo num negócio, saiba que você poderá estragar seu passatempo e falir seu negócio. Segue a explicação.
Você poderá estragar seu passatempo porque, ao transformá-lo num negócio, você fatalmente precisará contaminá-lo com coisas chatas, com as quais só gente chata (advogados e contadores) passam seu inútil & maligno tempo. Falo de contratos, planilhas, etc.
E você poderá falir seu negócio porque, se continuar tratando-o como uma brincadeira, ele não terá a rentabilidade e a eficiência que só vem com as partes chatas: contratos, planilhas, etc. Como todo paradoxo, este aqui também não tem solução, exceto um saudável bom senso.

Eu não conheço bem o mercado de games. Tive sim contato, durante o doutorado, com uma startup incubada no CIETEC que desenvolvia joguinhos para cèlulares. Mas é só. Não sei se se trata dum mercado aquecido... nem como se entra nele. Consulte o pai Google de Obatalá!
A única coisa que eu sei dos games é que eles precisam ter usabilidade e recorrência, quer dizer, eles precisam ser fáceis de entender e intuitivos para o jogador. E precisam ser vìciantes. Mas eu-mesmo não jogo nada. Meu último videogame foi um Mega Drive.
Para mais detalhes sórdidos, faça o que todo-mundo faz quando quer bisbilhotar uma nova profissão: siga e entre em contato com gente da área, leia e veja tudo a-respeito. Quando você começar a fazer seus próprios games, crie um portfólio e mostre para alguém!
Por hoje é só. Boa sorte!
Fernando.
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