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POSTAGEM-RELÂMPAGO 28

  • Foto do escritor: Fernando Rogério Jardim
    Fernando Rogério Jardim
  • 1 de mar. de 2016
  • 2 min de leitura

Olá, filhos falhos! Vocês devem se lembrar que, recentemente, eu andei tratando do conceito de valor. Um produto ou serviço tem valor quando ele adiciona uma experiência boa (fàcilidades) ou remove uma experiência ruim (difìculdades) do consumidor. Valores são sempre percebidos e vàlidados pelos clientes, que atribuirão um número em dinheiro contra sua oferta. E há coisas pelas quais os clientes estão pouco ligando. Saiba quais.


1- Seu esforço. Esforço não agrega valor ao camarote nem à mercadoria. Dizer ao cliente que você se esforçou para produzir um certo produto ou serviço soa como um atestado de inaptidão para oferecê-lo; apenas prova que você deveria estar fazendo outra coisa na sua porca vida. A-menos que seu cliente seja um sádico doentio & perigoso, ele não se importará com seu sofrimento, mas com o sofrimento que você poderá tirar dele.


2- Seu tempo. Esqueça o mistifório marxista que seu professor analfabeto lhe ensinou no Ensino Médio ou na facudade. O valor duma mercadoria não é determinado pelo tempo socialmente necessário para produzi-la. (Experimente dizer uma tolice dessas a qualquer prestador-de-serviços). Tempo não agrega valor a nada. Tempo só agrega ineficiência e desperdício — e isso é um problema de quem produz, e não de quem consome.


3- Seus custos. Um erro primário e comum é basear seus preços em seus custos. O preço duma mercadoria deve ser uma expressão numérica do valor que seus clientes percebem nela — e isso por um motivo muito simples: os custos não são percebidos pelos clientes, não lhes agregam benefícios ou experiências e, além do mais, são um problema seu; são um problema que eles imaginam que você já tenha resolvido para eles nos bastidores.


5- Seus riscos. Eis uma questão complexa. Quanto mais inovação seu produto ou serviço tiver, mais valor ele tenderá a oferecer aos clientes. Ao mesmo tempo, oferecer coisas novas envolve riscos. Para compensar esses riscos adicionais, você aumentará a taxa de lucro, encarecendo a mercadoria. Mas os clientes só pagarão o preço extra que for proporcional à novidade percebida, e não aos riscos que você assumiu.


4- Luzinhas piscantes. Isso nos leva diretamente à questão da tecnologia — outro equívoco comum. A tecnologia é apenas uma das formas de se diferenciar uma mercadoria em relação às da concorrência. Mas... novamente vale a regra: se ela não agregar benefícios tangíveis aos clientes, é provável que você só tenha produzido uma reluzente & sofisticada máquina de queimar dinheiro. Inovação não é sinônomo de tecnologia.


5- Funcionalidades não-solicitadas. Clientes têm hábitos muito chatos. Um deles é pagar apenas pelo que pediram. Saiba, portanto, que qualquer recurso, funcionalidade e característica extra que você botar no seu produto ou processo serão solenemente ignorados pelo radar de valor do cliente. Para se diferenciarem da concorrência, inovadores adicionam mil recursos aos seus bens. Mas não combinam isso com os "russos".


6- Suas cândias intenções. Boas intenções podem enternecer sua santa mãezinha. (¿Lembra de quando você pintou um retrato dela na escola — ficou aquela bosta, mas ela adorou e chorou de alegria?) Então! Acontece que seus clientes não são a sua mãe. Clientes não vão com a sua cara. Clientes são pessoas más. Clientes transformarão seus sentimentos em sulfato de pó-de-bosta. Clientes só querem saber do valor que você gera para eles.


Até-mais-ver!

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© 2016 por Fernando Rogério Jardim © Wix

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