POSTAGEM-RELÂMPAGO 29
- Fernando Rogério Jardim
- 8 de mar. de 2016
- 2 min de leitura

1- Não critique frontalmente as idéias do seu sócio. Antes de detonar alguma idéia de jerico dele, diga-lhe que ela é boa, mas que talvez precise ser melhor desenvolvida e direcionada.
2- Faça menos afirmações peremptórias e mais perguntas socráticas. Em vez de lhe dizer: "sua idéia é horrível e inviável", diga-lhe: "¿você poderia me explicar melhor essa idéia?
3- Encha o moral do seu sócio. Jogue confete nele! Faça com que ele se sinta uma pessoa inteligente e interessante. Empreender já é difícil. É pior ainda fazê-lo com um sociopata.
4- Pessoas que são tratadas como se fossem inteligentes acabam se tornando realmente mais criativas e produtivas. Torne-se uma pessoa com a qual é agradável passar o tempo.
5- Mentenha contato visual com seu sócio sempre. Ninguém gosta de se sentir menos interessante que uma atualização de rede social ou que uma mosquinha que voa pela sala.
6- Respeite os horários das reuniões e encontros. Esfoce-se para isso! Cumpra a quota do trabalho que lhe couber. Seu sócio só se comprometerá se o vir se comprometendo.
7- De vez em quando, sobretudo após brainstormings desgastantes, desvie-se um pouco do assunto. Fale sobre a vida pessoal, conte uma anedota, fofoque como uma lavadeira.
8- Pesquise e teste em que horários do dia você e seu sócio são mais intelectualmente produtivos. Aproveite essas sintonias "cósmicas" entre vocês. Não force a barra, caramba!
9- Comece ou encerre os trabalhos com algo que seja agradável para os dois (um almoço, boliche, evento, por exemplo) e que crie um mencànismo de estímulo-recompensa.
10- Em toda sòciedade, é preciso haver uma âncora emocional. Quando o avião estiver caindo de-bico, alguém precisará ser o piloto se gangue-frio a fazer a aterrissagem.
11- Defina que assuntos são proibidos entre vocês e, depois disso, crie uma política de promìscuidade verbal. Diga tudo na cara-dura, sem arrependimentos ou ressentimentos.
12- A política de promìscuidade verbal àgiliza a troca de idéias e evita falhas de comunicação que poderão causar prèjuízos e gerar pensamentos paranóicos.
13- Não seja o idiota que interrompe os raciocínios dos amiguinhos. Você nunca sabe quando seu sócio terá aquela idéia de um milhão de dólares. Espere ele falar em silêncio.
14- Mantenha registros das atividades (atas, etc.) — nem tanto para efeitos jurídicos, mas para divisão do trabalho. E atribua tarefas com base no talento e prazer de quem as faz.
15- Não envolva familiares e muito-menos cônjujes nas reuniões. Isso gera distração, intromissão, pitacos inúteis e — o pior de tudo — comparações venenosas entre vocês.
16- Caso vocês se reúnam num café, bar ou outro local pago, pelo amor dos meus úteros áridos: cada um paga a sua própria conta! Vocês são sócios, e não namoradinhos.
Até-mais-ver!
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