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DESAFIOZINHO 24

  • Foto do escritor: Fernando Rogério Jardim
    Fernando Rogério Jardim
  • 1 de abr. de 2016
  • 3 min de leitura

Olá, criadores, criaturas e criatórios! Ontem, eu mostrei aqui para vosmecês uma simpática ferramenta elaborada pelos caras da Strategyzer. (Aliás, fiquem de-olho no material desses caras). O objetivo é a definição da proposta de valor que você oferecerá ao mercado. A fàcilidade a ser adicionada ou a difìculdade a ser eliminada da vida do cliente precisará se matèrializar num produto ou serviço, dotado dum valor claro. Este, por sua vez, deve estar centrado num gerador de ganhos: ¿quê funcionalidades ou características aumentarão o desempenho, garantirão a economia, trarão prazer ou status, colocarão em vantagem ou oferecerão conforto ao cliente visado? Sua proposta também precisará ter um remédio para dores: ¿quê aporrinhações ou aborrecimentos seu cliente tem no dia-a-dia que poderão ser diminuídos ou eliminados pelo produto ou serviço proposto?


Definir o que deve vir primeiro — se é o valor ou o cliente, se é a oferta ou a procura — é mais-ou-menos como o debate sobre o ovo e a galinha. Tanto é possível encontrar casos em que uma inovação original brotou dum laboratório universitário, precisando depois aclimatar-se ao mercado e encaixar-se com as demandas reais dum segmento real; como é possível também encontrar casos em que uma imperfeição não-resolvida ou uma necessidade não-atendida do mercado despertou o senso de oportunidade dum empreendedor, fazendo-o pensar só depois numa inovação vendável. Um negócio de sucesso pode partir de ambas as pontas da equação. Mas é claro: o ideal mesmo é que a modelagem dum empreendimento aconteça por uma relação dialética (um pingue-pongue de protótipos e feedbacks) com os clientes. Foi isso o que aprendemos recentemente com o modelo da startup enxuta de Eric Ries.


Certo Sem mais leros, vamos ao desafio. Imagine que você é um empreendedor inescrupuloso, uma espécie de petista da inovação, a true troll. Visitando uma incubadora, você viu traçado numa lousa o resultado do que lhe pareceu ser um brainstorming de engenheiros, uma reuniãozinha interrompida. O quadro abaixo mostra o mapa de valor que a tal equipe esboçara durante a reunião. Você, sendo o chupim demoníaco & maquiavélico que é, logo pensou em roubar a idéia, que lhe pareceu familiar ao setor onde você já atua. Mas que raios! O diagrama estava incompleto. Os engenheiros desenharam apenas os remédios para as dores e os geradores de ganhos, sem deixar pistas de qual produto ou serviço estavam propondo nem a que segmento-de-mercado ele se destinaria. Putos! Mas tudo bem. Revestido do cinismo que só um petista poderia ombrear, você se dispôs a resolver os seguintes problemas:


1) Com base nos dados do quadro, ¿quê cliente teria as dores para as quais a startup espionada ofereceria aqueles remédios? 2) ¿Você conseguiria visualizar o perfil desse cliente? ¿Conseguiria imaginar que obstáculos mais ele enfrentaria em seu dia-a-dia? 3) Então, ¿quê outros ganhos ou alívios você adicionaria ao pacote proposto? 4) ¿Você conseguiria imaginar quê produto ou serviço os engenheiros da startup estavam desenvolvendo? Enquanto você bola respostas para o desafio, eu vou enrolar o texto até dar o número exato de linhas do parágrafo. Eu sei o que você deve estar pensando: "caramba, o Fernando é maluco!" Mas sabe, leitor, eu desejo para você o mesmíssimo transtorno que o meu! A-partir de agora, aliás, você só vai conseguir dizer frases com palavras que tenham o mesmo número de sílabas; você só vai escrever parágrafos com o mesmo número de linhas. A maldição está lançada!


Até-mais-ver!


mapa de valor de proposta mistèriosa

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© 2016 por Fernando Rogério Jardim © Wix

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