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DESAFIOZINHO 27

  • Foto do escritor: Fernando Rogério Jardim
    Fernando Rogério Jardim
  • 22 de abr. de 2016
  • 3 min de leitura

Olá, gatos de botas, galinhas de galochas e bananas de pijamas! Vocês sabem quão raro é eu atrasar uma postagem neste blog de meu-deus. Mas, sabem como é... merda ocorre! Saibam, pois, que eu já me flagelei por esse atraso. Um dos quatro leitores deste blog deve ter reparado que eu pedalei um desafiozinho, né? Pois bem. Quinta-feira eu pùbliquei aqui o chamado diagrama das parcerias estratégicas: um quadro-matriz elaborado por mim-mesmo e desenhado numa cartolina com giz-de-cera e guache, cujo objetivo é orientar o empreendedor na construção das parcerias que ele poderá fazer com pessoas que têm os mesmos interesses, as mesmas carências ou atividades & recursos complementares, em torno dos quais poderão ser construídas uma parceria.

O bacana desse diagrama (rima sete, modéstia zero) é que ele mostra não ser obrigatório que os parceiros tenham recursos ou carências necessàriamente complementares para que possam firmar parcerias. Parceiros com os mesmos recursos podem se unir num complô diabólico para controlá-los melhor, criando sinergias em logística e estoques. E parceiros com necessidades semelhantes poderão trocar figurinhas e networking, firmando cooperação em pesquisa tecnológica, desenvolvendo recursos alternativos àqueles que são críticos ou escassos. Como podem ver, o diagrama das parcerias estratégicas visa unir quatro colunas do model canvas, assinaladas na miniatura da imagem abaixo. (Aguardem os próximos capítulos. Por enquanto, detenham-se ao desafiozinho).

Considerem, então, essas quatro empresas: a) o escritório de advocacia Abutres & Abutres Assòciados é especialista em contencioso consumerista (Código de Defesa do Otário). Atuando há quase trinta anos no mercado, os sócios do Abutres & Abutres pensam em montar um — ¿como posso dizer? — puxadinho na Argentina, especializado em recuperação judicial de empresas quebradas, importações e exportações para o Mercosul — essa bela ficção. Mas, para isso, os Abutres & Abutres precisam dum empréstimo com juros de pai pra filho. (O problema é que advogados são descendentes de chocadeiras). Os sócios do Abutres & Abutres passaram a viajar bastante nessas últimas semanas, o que tem deixado o escritório um pouco òcioso e seus estàgiados desocupados.

b) A agência de viagens Veado Voador Turismo & Eventos especializou-se em viagens de formatura para uma galerinha do barulho que apronta de-montão e se amarra num agito. Porém, a empresa tem passado por grandes dificuldades financeiras, após o sumiço dum grupo de jovens nas selvas do Acre ter desencadeado sobre a Veado Voador uma enxurrada de processos judiciais. Vários pacotes de viagens para Montevidéo, Buenos Aires, Córdoba e Asunción (capital del Paraguay) não têm tido mais saída, devido à repercussão negativa do caso na imprensa. Como desgraça pouca é devolução de imposto, as viagens da Veado Voador Turismo & Eventos não são cobertas por seguros — e adivinhem se isso não trovejou mais um vendaval de processos sobre a empresa!

c) A agência de seguros Natimortos & Insepultos Limitada desenvolveu recentemente um novo pacote de serviços para jovens executivos & advogados, incluindo cobertura para suicídio, sumiço mistèrioso, ex-mulheres, sócios traídos e outros fenômenos da natureza. O problema é que a Natimortos & Insepultos suspeita que seus serviços não estão devidamente sintonizados às necessidades do segmento... mas ela também não quer pagar por uma pesquisa-de-mercado cara. A saída (um tanto quanto sinistra) seria oferecer um pacote de testes a um grupo de cobaias, quer dizer, usuários iniciais, ver quantos deles morrem e quanto retorno eles dão à agência. Por fim, temos d) — o banco de crédito Ibrahim al-Habbibi al-Habbudo — que entrou na estória só para complicar a cabeça de vocês.


Certo! Tendo em vista o diagrama das parcerias estratégicas e as informações do enunciado, responda às seguintes perguntas: 1) ¿Quantas parceiras possíveis você consegue ver aqui? 2) ¿Haveria parceiros com necessidades em-comum ou interesses em-comum? ¿Quais? 3) ¿Quê recursos cada parceiro teria a oferecer aos demais? 4) Supondo que você não seja nenhum desses agentes e que assista a toda essa treta de longe e de fora; supondo ainda que você trabalhe criando aplicativos, ¿o que você poderia oferecer para ajudar a criação de parcerias entre pelo-menos três dessas empresas? Vá pensando nas respostas, enquanto eu vou enrolando o resto do texto para chegar ao número exato de linhas do parágrafo. Só mais um pouquinho. Calma... Pronto, acabei.


Até-mais-ver!


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© 2016 por Fernando Rogério Jardim © Wix

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