POSTAGEM-RELÂMPAGO 49
- Fernando Rogério Jardim
- 26 de jul. de 2016
- 2 min de leitura

1- Você percebe que o produto ou serviço oferecido por sua empresa está virando modinha, com aparições inusitadas na televisão e nas redes sociais.
2- Você percebe um crescimento de entrantes, ou uma diminuição nas barreiras-de-entrada. Qualquer zé-pilinha com dez reais vira seu concorrente.
3- Seus clientes começam a descobrir os prazeres & delícias da pirataria — e não só dos produtos piratas, mas também dos produtos substitutos ao seu.
4- Os burocratas soviéticos e ladravazes do Estado-Babá descobrem mais um campo fértil para salgar com suas leis idiotas, normas técnicas e proibições.
5- A capacidade inovadora — a sua e a dos seus concorrentes respeitáveis — começa a se esgotar, o que se nota no declínio dos pedidos-de-patente.
6- As inovações que eventualmente chegam ao mercado não passam de vàriações dos velhos temas, com mudança de cor, tamanho e frescuras.
7- Seus clientes passam a ter a audácia de barganhar com vosmecê — que até anteontem era o sinhòzinho absoluto do monopólio tecnológico.
8- Seus fornecedores começaram a dar mancada, porque passaram a fornecer insumos a fàbricantes de produtos similares aos seus. Bastardos!
9- O aumento da concorrência, com o aumento da demanda de insumos, faz com que o poder de barganha dos seus fornecedores também aumente.
10- Você nota que seus canais-de-vendas, antigamente desbravados à custa de facões e índios, encontram-se agora asfaltados e sinalizados. Estranho!
11- Seus concorrentes, em vez de tentarem conquistar clientes novos para seus produtos ou serviços, tentam roubar seus clientes já cativos. E você, idem!
12- Não havendo mais espaço para inovações significativas, você e seus concorrentes começam uma guerra suicida por preços baixos. Descansem em paz.
Até-mais-ver!
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