SÉTIMA LEI DE NILSON
- Fernando Rogério Jardim
- 31 de jul. de 2016
- 1 min de leitura

LEI DE PETER. Você, empreendedor, ¿já teve um chefe incompetente? Pois eu posso lhe explicar por que — sobretudo sob a ótica dum empreendedor — todos os chefes são indecentemente incompetentes. Conheça a Lei de Peter, que diz o seguinte: todo funcionário competente vai sendo pròmovido até chegar e parar num cargo para o qual, finalmente, não tem competência (e geralmente este é um cargo de chefia).
Parece injusto e absurdo que uma òrganização bote no topo da cadeia-alimentar corporativa um boçal, prèmiando a incompetência. Mas esse paradoxo acontece por causa da forma como a dinâmica corporativa prèmia os talentos. Para ficar mais claro, citemos um exemplo hipòtético. O talento operacional tornou Augusto um excelente violinista. Tão bom, que ele foi nomeado pelo maestro o spalla (capitão) da orquestra.
Na nova função de spalla, Augusto teve de aliar seu virtuosismo às hàbilidades de coordenação, comunicação e liderança. Ele foi tão bom nisso, que quando o maestro saiu, Augusto o substituiu. Mas como maestro, ele teria de desenvolver hàbilidades gerenciais e estratégicas muito diferentes daquelas de músico e spalla. Resultado: Augusto foi um mau maestro, e nunca-mais foi pròmovido, mantendo-se nessa função até a morte. Fim.
Sem mais.
Dr. Nilson da Costa Quente, abalizado causídico.
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