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POSTAGEM-RELÂMPAGO 55

  • Foto do escritor: Fernando Rogério Jardim
    Fernando Rogério Jardim
  • 6 de set. de 2016
  • 2 min de leitura

Tão importante como começar uma startup, é fazer uma boa saída dela — que também deveria ser planejada, para não ser duplamente traumática, ao estilo Steve Jobs na Apple. Às vezes, você precisa sair dum negócio antes que ele "saia com você". Veja abaixo os bons motivos pelos quais você deveria pensar em vender sua startup.


1- Começar outro negócio. Empreendedores (sèriais) raramente fundam startups tendo o dinheiro como objetivo principal. Geralmente, o dinheiro é apenas um meio para um fim: a realização pessoal, a satisfação de deixar um legado, etc. Vender um negócio bem-sucedido para comerçar outro é um motivo nobre e comum nesse meio.

2- Perda da paixão. Sempre digo para meus clientes: empreender tem de ser divertido! Os riscos que você corre e a montanha-russa-emocional em que se transforma sua vida não compensariam se você não se divertisse no processo. Perder o tesão por um negócio (ou mesmo um emprego) é um sinal para dar um tempo e vender a empresa.

3- Localização, localização, localização. Suponha que seu negócio seja dependente de instalações, espaço físico ou acesso a recursos localizados; e uma correção estratégica exigiu que você ou sua empresa se mudasse. Além disso, o sucesso das operações exige sua presença; e você acha desgastantes os deslocamentos. Então, venda.

4- Nova fase da sua nada-mole-vida. O casamento, os filhos, uma crise da meia-idade ou mesmo uma descoberta espìritual poderá colocá-lo em dissonância com o que anda fazendo agora — seja porque você não crê mais nos princípios que norteiam seu negócio, seja porque sua rotina não se encaixa mais a dum empreendedor. Venda!

5- Grande oferta de compra. Parabéns! Você construiu um negócio sólido, rentável, escalável, com ótimas margens; e isso atraiu o olho-grande dos investidores. Alguém lhe fez "uma oferta que você não poderá recusar." Talvez você queira aplicar o dinheiro da venda em outros empreendimentos ou simplesmente dar-se férias. Venda!

6- Evento adverso. Cada-um é cada-um. (Que frase gènial!) Já vi pessoas com sérios problemas (doença grave, trauma, morte dum parente, etc.) usar o empreendedorismo como válvula-de-escape para ocupar a cabeça, entrar de sola e ser muitíssimo bem-sucedido. Mas pode ser que esses problemas o obriguem a dar-se um tempo. Dê-se.

7- Benevolência. Você já juntou dinheiro o-bastante para queimar notas de cem pelas próximas mil encarnações. Como toda pessoa bem-sucedida em países de gente fracassada & ressentida, você se sente culpado pelo próprio sucesso, e quer deixar um legado: você vai transmitir sua empresa para uma entidade ou funcionário leal.

8- Final dum ciclo. Os produtos têm ciclos-de-vida, os modelos-de-negócio também. Se você suspeita que chegou ao ápice e que, se outra pessoa não recuperar sua empresa com um toque pessoal, a tendência é piorar, então venda-a! Mas o trato deve ser ético: não passe uma bomba-relógio armada para explodir nas mãos do comprador.

9- Saída em câmera lenta. Conheço pessoas que se desfizeram das suas empresas e sofreram de crise de "abstinência empreendedora". Talvez, a saída delas tenha sido abrupta demais. Você poderá então optar por vender sua empresa, mas continuar nela por um período como consultor, recebendo salário ou parte dos lucros.

Até-mais-ver!

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© 2016 por Fernando Rogério Jardim © Wix

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