POSTAGEM-RELÂMPAGO 91
- Fernando Rogério Jardim
- 16 de mai. de 2017
- 1 min de leitura

1- Inovação incremental. Trata-se de pequenas melhorias contínuas em tècnologias já existentes, sem alteração radical do seu princípio de funcionamento. O que era analógico continua analógico, o que era digital continua digital, etc. Como demanda poucos recursos e envolve poucos riscos (porque a empresa está numa trajetória tècnológica que já domina), esse tipo de inovação é o mais comum. Tem o lado ruim: é o que menos chama a atenção do cliente; é o que menos diferencia o produto ou serviço e, portanto, tende a ser o menos lucrativo.
2- Inovação descontínua. Também conhecida como radical, este tipo de inovação demanda alterações drásticas no perfil duma tècnologia, alterando não-sòmente seu especto externo, mas-também seu princípio de operação. O que era mecânico se torna analógico; o que era analógico se torna digital; o que era digital se torna virtual, etc. Como envolve custos e riscos maiores, este tipo de inovação é o mais raro, embora também sinalize com lucros maiores. As inovações descontínuas tendem a produzir monopólios temporários por meio das patentes.
3- Inovação disruptiva. O termo disruptivo costuma ser mal-empregado e confundido com o termo descontínuo. Na acepção original, disruptiva é toda inovação que não altera apenas a tècnologia envolvida, mas todo o modelo-de-negócio construído ao redor dela. A tecnologia disruptiva é capaz de deslocar os players do mercado, fazendo com que Davis derrubem Golias. Os serviços de streaming de vídeos é disruptivo em relação às locadoras. O Uber é disruptivo em relação aos táxis. Os cèlulares são disruptivos em relação aos computadores de gabinete, etc.
Até-mais-ver!
¿Quem é John Galt?
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